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Ferrovia duplicada facilita saída de cargas da Região Metropolitana de Campinas

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    Notícias Ferroviárias
  • 19 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Obras de ampliação de trilhos da Campinas-Santos entram em fase final


Bruno Bacchetti || Agência Anhanguera

Patrícia Domingos/Especial para a AAN


As obras de duplicação da ferrovia Campinas-Santos, iniciadas em 2011, entraram na reta final. De acordo com a concessionária Rumo, que administra a malha paulista, a construção dos trilhos já terminou e faltam detalhes para a duplicação ser totalmente concluída, entre eles sinalização e ajustes técnicos. Os trechos duplicados estão sendo gradualmente liberados para o tráfego ferroviário conforme as obras avançam.


A última fase da duplicação compreende 38 quilômetros no trecho entre Embu-Guaçu e Cubatão. A duplicação do trecho que passa por Campinas foi concluído ainda em 2014. Vinte e cinco quilômetros da ferrovia Campinas-Santos passam pela cidade, dos quais 21 foram duplicados e o restante são trechos singelos (uma única via).


Entre os trechos que receberam a implantação da segunda via em Campinas estão a linha férrea no Jardim Florence, na região do Campo Grande, e na divisa com Indaiatuba, próximo ao Aeroporto Internacional de Viracopos. O projeto de duplicação da ferrovia recebeu investimento total de R$ 730 milhões e abrangeu a construção de segunda via em 204 dos 264 quilômetros de extensão da ferrovia Campinas-Santos. Cerca de 19 quilômetros cortam regiões de relevo acidentado e continuarão sendo percorridos em linha simples. Outros trechos foram duplicados antes das obras executadas nos últimos cinco anos.


A ferrovia Campinas-Santos é o principal corredor ferroviário de exportação do País e passa por 16 cidades do litoral e interior, entre elas Americana, Sumaré, Hortolândia, Indaiatuba e Nova Odessa, até chegar ao porto de Santos. Para a duplicação, foram construídos um túnel e 35 pontes e viadutos. Com a implantação da segunda via, a capacidade da ferrovia poderá aumentar 3,5 vezes, passando de 2 milhões para 7 milhões de toneladas ao mês. No entanto, para atingir esse montante são necessários outros investimentos nas estruturas de acesso aos terminais e em novas moegas ferroviárias.


Para o vice-presidente de Operações das malhas Norte e Paulista da Rumo, Daniel Rockenbach, o projeto de duplicação eleva a participação do transporte ferroviário, principalmente nas exportações de grãos. “Os investimentos que viabilizam essa expansão são decisivos para o desenvolvimento econômico do País. O Brasil vem ampliando continuamente a produção e a exportação de produtos agrícolas”, analisa. Em 2015, milho, soja e farelo de soja representaram 53% do volume transportado pela Rumo. Os três produtos somaram 24,9 milhões de toneladas circulando sobre os trilhos. A Companhia opera ferrovias em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Nos seis estados onde atua, a Rumo programa investimentos de R$ 9,4 bilhões para os próximos cinco anos.


A última fase da duplicação ferroviária refere-se a 38 quilômetros distribuídos em dois trechos: de Embu-Guaçu a Evangelista (próximo à cidade de São Paulo) e de Paratinga a Perequê (na região de Cubatão). A execução desta fase começou em abril de 2014, após emissão de licença pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma obra de 2,5 quilômetros, na região de Cubatão, encerrou a construção ferroviária em junho.

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