OAB realiza debate com foco na linha férrea de Presidente Prudente
- Sentido Horário
- 14 de jul. de 2016
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A Casa do Advogado recebeu na noite da última sexta-feira, 08 de julho, o conceituado Livre-docente em Arquitetura e Urbanismo, Dr. Eugenio Fernandes Queiroga, a convite do escritor Zelmo Denari e do professor José Roberto Fernandes Castilho, societários do Jornal Pio Pardo, para debater o tema e fundamentar questões sobre a inutilizável linha férrea, em Presidente Prudente. A ocasião reuniu advogados e estudantes do curso de Arquitetura da Unesp.
Conforme Dr. Eugenio Queiroga, o objetivo da palestra foi pontuar teoria e prática dos principais conceitos de esfera pública, espaço público e espaço livre e mostrar como essas indagações servem de parâmetros propositivos. Segundo, no âmbito das cidades brasileiras, há a sobreposição de questões marcadas pela desigualdade de ocupação de territórios, saneamento e habitação, por exemplo. “Entretanto, cada cidade tem sua peculiaridade e pontos positivos, pois o urbanismo não pode ser curativo, mas sim, responsável em lançar propostas para um futuro melhor”, pondera.

Após entregar o certificado da Ordem dos Advogados do Brasil ao escitor Dr. Zelmo Denari, o Presidente da 29° Subseção Dr. Rodrigo Lemos Arteiro também agradeceu a ilustre presença de Dr. Eugenio Queiroga que ao propor o tema contribui como uma ferramenta de inclusão social. “A palestra foi de total importância para a análise do espaço urbano e como podemos transformá-lo em ambiente de integração”.
Com o propósito de criar ciclo de debate e prolongar o tema para possível audiência pública, Dr. Zelmo Denari disse que a ideia do encontro foi debater e lançar projeto para a linha ferroviária. “Nossa cidade é separada e limitada pela estrada férrea da alta Sorocabana. Foi importante no passado e agora perdeu seu significado, pois não desempenha mais papel no município”.

De acordo com professor José Roberto Fernandes Castilho, a proposta é destinar o local, até então abandonado, em prol do lazer da população prudentina, como passeio público, sem saturar sua propriedade. “Temos o papel de cidadão de reivindicar e projetar sugestões em prol de um espaço que está perdido e como poderá tornar-se em um ponto de livre acesso”, explica. Para Antonio Assis, a sociedade civil precisa se organizar para avaliar o seu entorno. “O que essa degradação causa vai muito além dos atrasos que sua utilização pode nos ocasionar. Esse abandono impacta, no mínimo, 53 municípios e uma escala de população de cerca de 1 milhão de habitantes”, pontua.
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