Viagens de trem foram consideradas "antieconômicas"
- Notícias Ferroviárias
- 10 de jul. de 2016
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Potencialização do transporte de cargas na região não se cumpriu

Os últimos trens de passageiros foram suspensos em 2001 porque o Ministério dos Transportes entendia que eles eram "antieconômicos" e a ferrovia deveria assumir a vocação do transporte de cargas. Para tanto, os contratos de concessão ferroviária foram montados de forma a excluir o transporte de pessoas -- os documentos estipulam como única obrigatoriedade das operadoras a de dar passagem aos trens de passageiros, quando eles existirem, sem determinar a quem cabe a exploração desse serviço. Entretanto, na região de Sorocaba, a promessa de potencializar o transporte de cargas não se cumpriu. Os atuais trilhos da concessionária Rumo atendem somente a um cliente -- uma fábrica de celulose que transporta seu produto entre o Mato Grosso do Sul e o Porto de Santos -- e, desde janeiro, a oficina de vagões da antiga Sorocabana está desativada. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), sucessor das antigas Fepasa e Rede Ferroviária Federal (RFFSA), informou que já autorizou a transferência de parte dos equipamentos para Mafra, em Santa Catarina. "Desde o ano passado, a concessionária vem se reunindo com empresas em busca de soluções para viabilizar a utilização desse trecho com maior fluxo. A Rumo e o poder público estão trabalhando juntos em uma análise de todas as condicionantes necessárias para a viabilidade da Malha Oeste", resume a concessionária, em nota, sobre a perspectiva de investimentos na região. (E. M.)
EMÍDIO MARQUES/ARQUIVO JSC (29/5/2012) || Jornal Cruzeiro do Sul
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