Transporte ferroviário no corredor entre Brasília e Goiânia é discutido em reunião
- Notícias Ferroviárias
- 24 de jun. de 2016
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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou, na última terça-feira (21/6), a primeira sessão da Reunião Participativa nº 003/2016, que recebe contribuições referentes aos estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental (EVTEA) para o desenvolvimento estratégico do transporte ferroviário de passageiros e cargas no corredor Brasília (DF) – Goiânia (GO).
Estudos – A agência reguladora divulgou os estudos de viabilidade para exploração do serviço de transporte ferroviário de Brasília a Goiânia. Os documentos englobam a avaliação de alternativas de traçado e de localização das estações, de tecnologias, além dos aspectos econômico-financeiros e socioambientais, de modo a dotar a região de trens de passageiros modernos, confortáveis e seguros.
Para implantar essa nova ligação ferroviária, os estudos preveem a participação da iniciativa privada e um prazo de concessão de 30 anos.
Passageiros - Segundo os estudos, a previsão é que, no primeiro ano de operação, mais de 40 milhões de passageiros sejam transportados numa velocidade de até 160 quilômetros por hora, em um percurso de 95 minutos entre Brasília e Goiânia.
O serviço semiurbano vai gerar um elevado benefício social com baixo investimento adicional. Sua tarifa será integrada ao sistema metropolitano, com partilha de receita.
O projeto apresenta boa viabilidade econômica e se torna atrativo ao investidor privado com a participação pública no investimento.
Os estudos ainda verificaram as possibilidades de operação de trens de passageiros, sendo um regional, que percorrerá os trechos Brasília – Goiânia e Brasília – Anápolis, e outro semiurbano, que fará Brasília – Águas Lindas, Brasília – Santo Antônio do Descoberto e Goiânia – Anápolis.
Investimentos nesse transporte, incluindo o regional e semiurbano, estão estimados em cerca de R$ 8 bilhões.
Cargas – Para o transporte de cargas, os estudos preveem um investimento de cerca de R$ 2 bilhões para operação de trens que transportarão produtos como soja, farelo de soja, milho, cimento, etanol, combustíveis, entre outros produtos.
ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres
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