Obras das estações da linha 17-Ouro do monotrilho são retomadas
- Notícias Ferroviárias
- 22 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
Obras reiniciaram nas estações Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan.
Grupo formado pela empresa Tiisa irá assumir pátio da linha, diz secretário.

Tatiana Santiago || Do G1 São Paulo
As obras das estações Campo Belo (integrada com a Linha 5-Lilás do Metrô), Vila Cordeiro e Chucri Zaidan, do monotrilho da Linha 17-Ouro, que ligam o aeroporto de Congonhas ao bairro do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, foram retomadas nesta segunda-feira (20). A construção das estações estava paralisada desde o ano passado e os canteiros ficaram abandonados, cheios de lixo e usuários de drogas.
“A obra das estações da Linha 17 foi retomada ontem. Já temos cem funcionários novos lá, estamos fazendo toda a limpeza do canteiro, liberando as pistas para o trânsito”, afirmou o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.
O contrato com o consórcio TIDP, formado pelas empresas Tiisa-Infraestrutura e Investimentos S/A e DP Barros Pavimentação e construção LTDA, foi assinado em abril deste ano.
Quando estiverem prontas e em operação, as estações Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan devem receber 80 mil passageiros diariamente, com a Linha 17-Ouro operando de Congonhas/Jardim Aeroporto ao Morumbi-CPTM.
O pátio do monotrilho, que era construído por outra empresa, já que a concessão foi dividida em lotes, também será assumido pelo grupo Tiisa. A segunda colocada do pátio era a empresa Mendes Junior, mas após ser considerada inidônea não pode assumir a obra “A terceira colocada do grupo Tiisa manifestou o interesse em assumir a obra. Nós imaginamos em um prazo de 30 dias ter o contrato assinado, para até o final de julho retomar as obras do pátio”, declarou o secretário.
Histórico No começo do ano, o Metrô rescindiu contratos com os consórcios responsáveis pela obra porque os canteiros foram abandonados, segundo a companhia. O Metrô disse que notificou várias vezes as empresas para retomarem os trabalhos, mas que, mesmo assim, o consórcio desacelerou o ritmo das obras e não cumpriu os prazos estabelecidos. Já a Andrade Gutierrez disse em comunicado que quem atrasou foi o Metrô e que ajuizou ação para rescindir as obras em dezembro do ano passado.
O consórcio TIDP ficou em terceiro lugar na licitação aberta pelo Metrô para a construção desse trecho do monotrilho e também já está construindo as estações Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto e Congonhas, todas da mesma linha. O segundo colocado na licitação foi procurado pela companhia, mas não teve interesse em assumir a obra, de acordo com o Metrô.
Estações Orçado em cerca de R$ 74 milhões, o contrato contempla as obras civil bruta, de acabamento, comunicação visual, hidráulica e paisagismo das três estações que compõem o lote 2 da linha. A previsão é que as obras sejam entregues em 17 meses após a assinatura do contrato.
Extremos Inicialmente, o monotrilho da Linha 17-Ouro previa atender extremos da cidade, como a ligação entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Jabaquara, ou o trecho até a futura estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela do Metrô.
Em agosto do ano passado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já tinha mandado congelar 17 das 36 estações inicialmente previstas da linha na Zona Sul da capital. À época, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos disse que a prioridade era “concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho".
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