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Frente Parlamentar em prol do Transporte Metroferroviário aprova regimento e grupos de trabalho

Riva afirma que estimativa de R$ 696 mi pelo VLT não incluía vagões e defende sepultamento do RDC

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    Notícias Ferroviárias
  • 11 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Wesley Santiago - Laíse Lucatelli || Olhar Direto

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto


“O custo estimado do VLT não incluía os vagões”. Foi assim que o ex-deputado estadual, José Riva, justificou a estimativa inicial de que o novo modal custaria R$ 696 milhões. A revelação do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi feita durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Copa, nesta terça-feira (10). Riva ainda disse que o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) deveria ser “sepultado”. A reunião ficou marcada também pelo embate entre ele e o deputado estadual, Wilson Santos (PSDB).


“O custo estimado não incluía os vagões do VLT. Estão tentando desqualificar o modal que é o mais viável. Mas eu entendo, o senhor faz parte do grupo escalado para fazer isso", cutucou Riva, direcionando a palavra ao deputado Wilson Santos. Continuando o embate, o ex-deputado ainda acrescentou que o tucano também teria responsabilidade sobre a escolha do novo modal, já que um de seus secretários da Secretaria de Municipal de Transporte Urbano (SMTU), durante sua gestão, teria o representado na audiência pública, o que foi negado por Wilson. O deputado Wilson Santos ainda afirmou, durante a CPI, que a opinião pública foi formada com informações parciais e que quem era contra o VLT era massacrado. Riva rebateu e concluiu que o problema foi de gestão: “Usam esses dados para demonizar o VLT, para justificar a não conclusão. Foi problema de gestão, poderia ter sido com qualquer modal. Uma pesquisa de 2009 mostrou que 73% da população queria o VLT, antes de qualquer audiência pública. Eu é que fui puxado pela sociedade. Se a sociedade tivesse sido puxada por mim, eu teria tido 1 milhão de votos”. Para justificar a escolha do BRT (Bus Rapid Transit), Wilson citou o exemplo de Curitiba (PR), que, segundo ele, tem a melhor mobilidade do país. A deputada estadual, Janaina Riva (PMDB), pediu a palavra para defender o VLT: “È impossível comprar Cuiabá com Curitiba, isso porque a capital paranaense tem ruas mais largas que a mato-grossense”. Janaina ainda disse que os funcionários dela relatam que as vezes tem que tomar banho duas vezes, quando saem de casa e outro quando chegam no serviço. "O que a população de Cuiabá e VG questão é um transporte digno e de qualidade. Eu teria o maior prazer de andar num VLT limpo e bonito", finalizou Janaina Riva. O deputado estadual, Oscar Bezerra (PSB), responsável por presidir a CPI, destacou que todos os deputados têm direito a falar nas CPIs, mas pediu para suprimir a fala da Janaina da ata porque ela apenas opinou e não falou sobre a investigação. RDC O Regime Diferenciado de Contratação (RDC) foi criticado pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso por conta da falta de projeto executivo. Segundo Riva: “Existem falhas. O RDC tem que ser sepultado. Se mostrou um modelo ultrapassado desde a implantação".

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