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Estação ferroviária abandonada é revitalizada por skatistas em Boituva

  • Foto do escritor: Notícias Ferroviárias
    Notícias Ferroviárias
  • 5 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Projeto foi aprovado pela prefeitura; estação vai ter atividades culturais. Segundo a prefeitura, as obras devem ser finalizadas em dois meses.

Um grupo de skatistas de Boituva (SP) criou um projeto para revitalizar a antiga estação ferroviária da cidade, que estava abandonada há mais de 50 anos. O objetivo é transformar o espaço, que fica na praça Durval Fioravanti Gianotti, região central, em uma área de lazer com pista de skate e salas para atividades culturais gratuitas, como dança e capoeira.


De acordo com o idealizador do projeto, Fernando Neves, a ação foi aprovada pela prefeitura no início deste ano e está sendo realizada em parceria com a Secretaria de Obras. A ideia surgiu após o grupo começar a se reunir no local no ano passado e perceber que o espaço poderia ser revitalizado.


“Começamos a nos reunir aqui e o número de participantes aumentou. Então, nós decidimos transformar a área, que estava abandonada, em um lugar para que pudessem ser desenvolvidas atividades culturais. O projeto está sendo em parceira com a Secretaria de Obras e estamos conseguindo criar, com muito empenho, um espaço decente para realizarmos as atividades. Tem vários skatistas que estão vindo ajudar”, conta.


Para o skatista Maikon William, a criação do projeto reforça os laços de amizade e traz uma nova saída para quem busca o caminho do esporte. “Estamos produzindo uma coisa para a gente mesmo e para quem curte skate e quer desenvolver atividades culturais. Estamos unidos para fortalecer a família do skate e expressar a cultura Hip Hop”, afirma.


Anderson de Freitas conta que sente prazer em participar das obras. “A gente se divide aqui. Enquanto uma galera trabalha, a outra se diverte. Depois, invertemos e tudo funciona bem”, ressalta.


De acordo com a prefeitura, as obras devem ser concluídas em dois meses. “Esperamos que o espaço seja utilizado por toda a população”, afirma Fernando.


Do G1 Itapetininga e Região

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