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Maria-fumaça: Prefeitura de Campinas retoma projeto de obras

  • Agência Anhanguera
  • 29 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Investimento necessário para ampliar trajeto é de R$ 6 milhões


Maria Teresa Costa


Um novo projeto executivo terá que ser feito para poder ampliar o trajeto da maria-fumaça entre a Estação Anhumas e a Praça Arautos da Paz, obra esperada desde 2007. O projeto anterior, doado à Prefeitura pela Petrobras, tinha tantos erros que a obra não conseguiu andar. Quando parou, R$ 1 milhão já havia sido gasto sem que um metro de trilho fosse instalado. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Samuel Rossilho, disse que a Prefeitura conseguiu garantir os recursos da obra com a prorrogação do contrato junto à Caixa Econômica Federal (CEF) e que os procedimentos para a licitação do projeto executivo e obra estão encaminhados. Não há prazo, no entanto, para o lançamento da concorrência.


Série de erros em plano anterior travou serviços


O projeto tem custo estimado de R$ 6 milhões e o Município já garantiu um crédito de R$ 2 milhões do Ministério do Turismo — o restante será financiado pela Administração pelo Fundo Municipal de Apoio ao Turismo (Fatur).


Rossilho disse que o termo de referência para a elaboração do novo projeto executivo está pronto e a empresa que assumir a tarefa terá que incluir o que já foi construído. “Vamos tentar aproveitar toda a estrutura que foi erguida”, disse. Há muito o que fazer para consertar os erros do projeto anterior.


Em 2012, quando a obra foi cancelada, já havia sido detectada a necessidade de fazer adequação de terraplanagem e drenagem superficial de água pluvial. Um dos cálculos errados, que paralisou as obras, foi a previsão de fundação de 9 metros de profundidade no local onde será construído um elevado por onde os trilhos irão passar. Na realidade, a profundidade necessária para a fundação é de 18 metros devido ao tipo de terreno do local, segundo diagnóstico de 2012. O projeto não previu, por exemplo, a construção de uma rotunda na Praça Arautos da Paz para a maria-fumaça fazer o retorno.


Quando a obra foi paralisada, 17 pilares tinham sido construídos e faltavam ainda ser erguidos outros sete. “Tudo o que foi feito até agora será reaproveitado”, informou Rossilho.


Histórico



A ampliação do trajeto em dois quilômetros foi anunciada no governo do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT) e deveria ter sido entregue em 2011. A obra seria viabilizada através de convênio da Prefeitura com a Petrobras. Naquela época, o valor estimado da obra era de R$ 3,3 milhões, sendo R$ 1,5 milhão da Petrobras, R$ 1,5 milhão do Ministério do Turismo e R$ 370 mil da Prefeitura. Porém, erros no projeto paralisaram a obra e o contrato com a empresa responsável pela construção foi interrompido.


O “esqueleto” do projeto inicial — pilares de concretos que serviriam de apoio para o elevado por onde a locomotiva passaria e 40 longarinas — pode ser visto na Arautos da Paz e na Estação Anhumas, onde as longarinas estão depositadas e sendo corroídas pela ferrugem.

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