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Vale começa testes no projeto S11D, em Carajás, no Pará

  • Foto do escritor: Notícias Ferroviárias
    Notícias Ferroviárias
  • 18 de fev. de 2016
  • 3 min de leitura

Em meio a tantas notícias ruins, a Vale tem, ao menos, uma agenda positiva que continua sendo mantida: o S11D, o maior projeto de minério de ferro da história da companhia, na Serra Sul de Carajás, no Pará. Em nota, a companhia informou nesta quarta-feira que começou os primeiros testes envolvendo o S11D, cuja previsão é começar a operar no fim deste ano.


O S11D está previsto para entrar em operação no segundo semestre de 2016 com uma capacidade de produção de 90 milhões de toneladas anuais, a qual deverá ser atingida de forma gradual ao longo dos próximos anos.


O investimento total no projeto, incluindo a parte de logística, foi estimada pela companhia, no terceiro trimestre do ano passado, em US$ 16,3 bilhões, abaixo dos US$ 19,6 bilhões do orçamento original.


Segundo a Vale, no fim de janeiro, o Transportador de Correia de Longa Distância (TCLD), com 9,5 quilômetros de extensão, foi ligado ou “energizado”, na linguagem técnica. O TCLD integra uma das principais soluções tecnológicas do S11D, o chamado sistema “truckless”, composto também por escavadeiras e britadores, que permitem substituir os caminhões fora de estrada utilizados nas minas. O sistema vai permitir reduzir em 70% o consumo de diesel e em 50% as emissões de gases de efeito estufa, segundo a mineradora.


A tecnologia “truckless” e as correias transportadoras para o minério de ferro permitiram a construção da usina de processamento do S11D em uma região de pastagem, fora da área da Floresta Nacional de Carajás (Flona), uma unidade de preservação ambiental.


A usina foi projetada para operar a umidade natural, sem a geração de rejeitos e sem barragens e ainda permitindo reduzir em 93% o consumo de água, o equivalente ao abastecimento de uma cidade de 400 mil habitantes, disse a Vale.


De acordo com a empresa, os testes no TCLD fazem parte da etapa de “comissionamento” e permitem avaliar se o funcionamento dos equipamentos está conforme o planejado. "Foi o primeiro teste em um equipamento de grande porte no S11D e estamos muito satisfeitos com o resultado. Iniciamos uma nova etapa na história do projeto", afirmou, na nota divulgada pela Vale, o líder sênior de construção da usina, Quirino Nunes.


A correia do TCLD foi movimentada ainda sem carga e, a partir de agora, o desempenho do equipamento será avaliado por meio de parâmetros como tempo de partida, temperatura, corrente elétrica e velocidade, entre outros. Após a avaliação da segurança do processo em todas essas variáveis, o será liberado para o comissionamento com carga, afirmou a Vale.


Segundo a mineradora, nos pátios da usina, onde será estocado o minério de ferro, os equipamentos estão em fase final de montagem. Serão 14 máquinas de grande porte que farão a movimentação do produto. Em novembro de 2015, uma recuperadora tipo ponte e uma empilhadeira de lança dupla tiveram a montagem eletromecânica finalizadas e estão prontas para serem comissionadas, disse a empresa.


A mina, por sua vez, está com sua terraplanagem concluída e as máquinas do sistema “truckless” estão sendo montadas. No total, quatro sistemas serão construídos no local.


No ramal ferroviário, que ligará o S11D à Estrada de Ferro Carajás (EFC), 23 quilômetros de linha férrea estão em fase de alinhamento. Trens de construção operam no transporte de trilhos e dormentes para a montagem da grade ferroviária nos demais trechos. O ramal terá 101 quilômetros de extensão e o fim das obras está previsto para agosto, informou a Vale.


Valor Econômico // Revista Ferroviária

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