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Ferreomodelismo: paixão que se transformou em profissão

  • Foto do escritor: Notícias Ferroviárias
    Notícias Ferroviárias
  • 3 de fev. de 2016
  • 3 min de leitura

Correio Sudoeste - Guaxupé/MG

Advogado deixou a carreira nos tribunais para se dedicar aos trens elétricos; Profissional já construiu mais de 20 maquetes que retratam a história ferroviária brasileira O ferreomodelismo é um hobby que a cada dia reúne mais admiradores. A atividade proporciona momentos de muita diversão e conhecimento entre amigos e família. São horas e horas de descanso, lazer e interação. Em Marília (SP), o advogado Adriano Liubsevicius, de 27 anos, trocou os tribunais pela carreira de construtor de maquetes de ferreomodelismo. A paixão pelas miniaturas falou mais alto e se tornou sinônimo de trabalho. O interesse de Liubsevicius, pelas locomotivas iniciou quando ele ainda era criança. “Desde pequeno as ferrovias me chamavam atenção. Viajava muito de trens de passageiros. O último percurso que fiz sobre os trilhos saiu de Marília e seguiu até São Paulo. Na época eu tinha por volta de 15 anos, foi quando conheci as miniaturas. Fiquei fascinado, porém não pude comprar. Há nove anos adquiri o tão sonhado Kit Meu Primeiro Trem”, comenta. O kit Meu Primeiro Trem Elétrico, produzido pela Frateschi Trens Elétricos conta com nove modelos de caixas básicas. Cada uma, possui diferentes tipos de locomotivas e vagões. No entanto, todas elas contêm uma locomotiva, três vagões de carga e/ou passageiros, um metro quadrado de trilhos e um controlador de velocidade e direção. A coleção do ferreomodelista só cresceu com o passar dos anos. “Comecei com uma pequena maquete no meu quarto, pois eu adorava deitar e ver os trens andando pelo espaço. Sempre fui detalhista, gostava de pintar e construir. Fui aprimorando e aumentando minha maquete. No final, meu dormitório perdeu lugar para a atual, que ocupa o cômodo inteiro. A primeira reprodução era modular, os itens passeavam pelas paredes como se fosse uma serra. Hoje possuo diversos materiais, entre eles, 20 locomotivas, por volta de 150 a 200 vagões, além de outros artigos”, explica Adriano. “O ferreomodelismo só agregou em minha vida. A prática me trouxe muita paz, habilidades e exercita a minha mente. Sem contar que virou uma forma de renda muito boa, pois construir maquetes é gratificante”, diz. Formado em Direito, Liubsevicius atualmente se dedica à construção de reproduções de locais por onde os trens passavam. “Crio os projetos de maquetes há seis anos. Já fiz exposições para vários shoppings, empresas, prefeituras e escolas. Nas mostras retrato o período que o transporte sobre trilhos era eficiente. Durante este tempo já elaborei mais de 20 maquetes. Algumas gigantes, outras menores, mas sempre focando a natureza, as montanhas, os rios e os vilarejos campestres”, descreve. “Transmiti a admiração que tenho pelos trens elétricos para muita gente, como, por exemplo, para amigos e colecionadores que apenas admiravam o hobby. Após verem o meu trabalho, ficaram encantados com o que podemos construir. Retrato sempre um tempo áureo que não existe mais”, conclui Liubsevicius. A Frateschi se destaca no Brasil e no exterior pela precisão dos detalhes originais e pela capacidade de resgatar valores como a interação familiar por meio de uma brincadeira saudável que passa por gerações. Origem dos trens elétricos -Não é possível precisar exatamente quando surgiu o primeiro modelo em miniatura de uma locomotiva ou vagão, mas certamente desde o advento da ferrovia na Europa. Os primeiros trens em pequena escala foram construídos por relojoeiros alemães entre 1850 e 1856, utilizando mecanismos de corda, que encantava adultos e crianças em momentos de diversão durante o inverno.

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