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Eliminar conflitos rodo-ferroviários é desafio da Codesp

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    Notícias Ferroviárias
  • 22 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

Docas busca aumentar capacidade do Porto de Santos para receber as composições ferrovárias


Fernanda Balbino | A Tribuna

Segregar o tráfego de trens e eliminar conflitos rodo-ferroviários no Porto de Santos estão entre os desafios da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) para aumentar a capacidade do complexo de receber composições ferroviárias. De acordo com o diretor de Operações Logísticas da Codesp, Cleveland Sampaio Lofrano, essa ampliação será necessária pois, com a entrada em operação do Anel Ferroviário de São Paulo (Ferroanel), o movimento de composições na região deve crescer.


O Ferroanel ligará a Estação Perus, na Capital, à Estação Engenheiro Manoel Feio, em Itaquaquecetuba. De lá, seguirá até Jundiaí. O empreendimento tem como objetivo segregar o tráfego ferroviário de cargas na Grande São Paulo, evitando o compartilhamento de trilhos com os trens de passageiros.


A previsão do início das obras do anel ferroviário ainda não está definida. O prazo para a conclusão do empreendimento é de 48 meses. Quando estiver completa, essa via expressa férrea tangenciará a Região Metropolitana de São Paulo e interligará a região de Campinas com o Vale do Paraíba e a Baixada Santista.


“A gente acredita que, tirando essas cargas que passam pelo centro de São Paulo, pela Estação da Luz, quando tivermos o Ferroanel, teremos ainda mais condições de melhorar o fluxo ferroviário. A expectativa é grande”, destacou o diretor da Codesp.


Para o gerente-executivo da área de Projetos e Relações Corporativas da Rumo ALL, Rafael Agostino Langoni, serão necessários investimentos para garantir a recepção das cargas com a entrada em operação do anel ferroviário.


A necessidade de desmembramento de trens e os cruzamento de nível são os principais entraves para as operações ferroviárias no cais santista, explicou o executivo. Ele também critica o conflito entre trens e pedestres na Avenida Xavier da Silveira, atrás da Alfândega do Porto, no Centro, e os cruzamentos de caminhões e vagões na Ponta da Praia, que serão equacionados com as obras da Avenida Perimetral da Margem Direita.


“O sistema tem vários gargalos. Se hoje existisse o Ferroanel, não existiria ganho de qualidade porque o gargalo não está só lá. Você tem gargalo dentro do Porto também. Se sair o Ferroanel e todos esses projetos que a gente está discutindo, vamos passar para mais ou menos 70 milhões de toneladas em 2025, quase triplicando o volume”, destaca Langoni.

 
 
 

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