Presidente do TCE afirma que VLT não será compatível com Cuiabá em menos de 30 anos
- Notícias Ferroviárias
- 16 de dez. de 2015
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Wesley Santiago |Olhar Direto

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto O presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), conselheiro Waldir Teis, afirmou durante a assinatura de TAGs (Termos de Ajustamento de Gestão), na Arena Pantanal, que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) não será compatível com Cuiabá em menos de 30 anos. Próximo presidente do órgão, o conselheiro Antônio Joaquim, disse que sempre alertou o governo do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) dos atrasos. “O VLT é incompatível com a realidade de Cuiabá, daqui 30 anos ainda será. É um meio de transporte muito caro, ninguém vai querer andar tanto para chegar ao VLT. A pessoa vai preferir ir de carro, ainda mais com esse calor que nós temos aqui, ninguém vai querer descer duas, três quadras a pé. Este é um problema difícil de resolver”, afirmou o ainda presidente do TCE, Waldir Teis, que passa o cargo na próxima quinta-feira (17). Já o conselheiro Antônio Joaquim, próximo presidente do órgão, disse que foi criticado quando alertou o governo passado dos atrasos: “Nós agimos e alertamos várias vezes sobre as obras da Copa do Mundo. Dissemos que estava muito atrasado. Por conta disto, ouvi dizerem que eu era contra a realização do Mundial. Já o governo dizia que tudo seria concluído a tempo e nós vimos o resultado”. O TCE era o responsável por emitir relatórios das obras da Copa, durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa. Desde a divulgação do primeiro documento, eram apontados atrasos nas construções, o que acabou se concretizando posteriormente. Os relatórios chegaram a ser suspensos durante alguns meses. VLT As obras do VLT estão judicializadas e não avançaram fisicamente em 2015. O governador Pedro Taques (PSDB) aguarda a finalização de uma consultoria técnica, que é realizada por uma empresa paulista. Este estudo deverá definir o ‘futuro’ do novo modal. Até agora, foram pagos mais de R$ 1 bilhão ao Consórcio VLT. O custo total foi fixado em R$ 1,4 bilhão, mas pode passar dos R$ 2 bilhões com a correção monetária.




























































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