top of page

Frente Parlamentar em prol do Transporte Metroferroviário aprova regimento e grupos de trabalho

Governo sobe para 10,6% ao ano taxa interna de retorno para ferrovias

  • Do G1, em Brasília
  • 24 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

Taxa anterior, que havia sido anunciada em 2013, era de 8,5% ao ano. Atualização tem objetivo de alinhar o 'binômio risco e retorno', diz Fazenda. Alexandro Martello

O Ministério da Fazenda informou nesta segunda-feira (23) que atualizou os parâmetros balizadores de cálculo da Taxa Interna de Retorno (TIR) de referência para os próximos leilões de concessões de ferrovias. Com isso, seu valor foi elevado de 8,5% ao ano, fixado em 2013, para 10,6% ao ano para o "custo médio ponderado de capital (Weighted Average Cost of Capital - WACC)". "O WACC será utilizado como a taxa de desconto para o cálculo do valor de outorga mínima dos próximos leilões de concessões de ferrovias. O valor não corresponde à taxa efetiva de retorno do investimento – que depende, em última instância, das características intrínsecas à concessão, ao acionista e à estrutura de capital. O resultado mais provável será uma TIR efetiva do projeto diferente do valor acima apresentado", informou o Ministério da Fazenda. Segundo o governo, a atualização tem o objetivo de alinhar o binômio risco e retorno, tornando os ativos de infraestrutura ferroviária no Brasil competitivos com relação a alternativas semelhantes de investimento. O Ministério da Fazenda informoa que também se alterou a medida de risco não diversificável relativo ao negócio (fator beta) – uma medida de risco sistemático que baliza a formação do custo de capital próprio. "Passou-se a utilizar o ‘fator beta’ de empresas do setor ferroviário dos Estados Unidos, por este mercado possuir o modelo ferroviário vertical (gestão da infraestrutura e operação da ferrovia) similar ao modelo a ser utilizado nas próximas concessões ferroviárias no Brasil", informou. Segundo o governo, os cálculos do WACC envolvem escolhas difíceis entre simplicidade e rigor; e subjetividade e transparência. "Assim, não é incomum que as metodologias e os dados utilizados pelos diferentes agentes difiram em alguma medida. Por isso, estimativas de WACCs calculadas por diferentes agentes dificilmente serão exatamente iguais, o que é ainda outro fator de diversidade nos lances dos leilões", informou. Os próximos trechos ferroviários previstos a serem leiloados no contexto da segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL) são: Ferrovia Norte – Sul (trechos Açailândia/MA – Barcarena/PA e Palmas/TO – Anápolis/GO); Ferrovia Norte – Sul (trechos Anápolis/GO – Estrela D´Oeste/SP e Estrela D´Oeste/SP – Três Lagoas/MS) e Ferrovia Lucas do Rio Verde/MT – Miritituba/PA.

 
 
 

Hozzászólások


  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
bottom of page