top of page

Frente Parlamentar em prol do Transporte Metroferroviário aprova regimento e grupos de trabalho

Interesse na 'Ferrogrão' é retificado por tradings e estudo é entregue ao governo federal

  • Blog Ferroviário
  • 12 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura


As tradings Amaggi, Cargill, Bunge e Louis Dreyfus Commodities, consorciadas com a empresa de estruturação de negócios EDLP, entregaram recentemente ao governo federal a Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para a construção do trecho ferroviário que liga Sinop (MT) a Miritituba (PA). A ferrovia chamada de "Ferrogrão" visa um melhor escoamento da produção de grãos da região Centro-Oeste, principalmente Mato Grosso, por meio dos portos da região Norte do Brasil.


A ferrovia, após pressão do agronegócio, foi incluída na segunda fase do Programa de Investimentos em Logística (PIL 2).


A "Ferrogrão" possui custo estimado em R$ 11,5 bilhões, dos quais 70% financiado pelo BNDES. O trecho é de 930 quilômetros e pode trazer para o agronegócio uma redução de aproximadamente 40% no frete.

A proposta da ferrovia foi apresentada pela Amaggi, Cargill, Bunge e Louis Dreyfus no começo de 2014. O interesse das tradings apresentado era para que Mato Grosso viesse a ter quatro ferrovias: Sinop ao porto de Miritituba (PA), Sapezal a Porto Velho (RO) e Água Boa, região do Araguaia, até a Ferrovia Norte-Sul, em Goiás. A quarta ferrovia trata-se da Ferronorte, cujos trilhos chegaram a Rondonópolis em 2013.


A Proposta de Manifestação de Interesse, segundo o jornal Valor Econômico, possui mais de 4 mil páginas. A Proposta trata-se de um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental do trecho.


Tal "estudo" servirá de base para o lançamento do edital de licitação. O documento será avaliado pelo governo federal, através do Ministério dos Transportes, para em seguida serem realizadas audiências públicas. Após isso, o estudo será enviado para o Tribunal de Contas da União (TCU).


A expectativa é que o edital da Ferrogrão seja publicado ainda no primeiro semestre de 2016. A ferrovia, caso a concessão saia no próximo ano, deverá entrar em operação em um período de cinco a sete anos.


Por Viviane Petroli | Olhar Direto // Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana

 
 
 

Comments


  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
bottom of page