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Frente Parlamentar em prol do Transporte Metroferroviário aprova regimento e grupos de trabalho

Assembleia Legislativa cria Frente Parlamentar para retomar VLT/Cuiabá

  • Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana
  • 8 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

Grupo irá auxiliar o Governo na retomada e conclusão das obras do modal


A Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, na última semana, a criação de uma frente parlamentar em prol da retomada e conclusão das Obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilho). A criação da Frente foi proposta pelo deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR). De acordo com o documento apresentado à Mesa Diretora, o grupo irá auxiliar o Governo do Estado na retomada e conclusão das obras do modal. Além disso, segundo Emanuel, a frente dará oportunidade da sociedade participar do processo de construção do modal.

“Queremos abrir um espaço de debate com a sociedade civil organizada, com o Governo, com autoridades. Não será uma discussão para saber se é ou não VLT, se é ou não KPMG, se é ou não Consórcio VLT”, disse o parlamentar. “É uma pena que quem decide o futuro de milhares de pessoas que dependem do transporte coletivo é justamente quem não usa esse meio de transporte, que são as autoridades. E nisso a população, que é a maior interessada, fica à margem do debate, tendo que engolir dados, números e informações que nem sempre são verdadeiras”, afirmou. Emanuel negou, no entanto, que a criação do grupo seja uma forma de pressionar o governador Pedro Taques (PSDB) a voltar com as obras, que estão paradas até que se conclua uma consultoria sobre a viabilidade financeira do modal. “Primeiro que toda pressão social é legitima. E ninguém está falando de pressão arbitrária e ilegítima ou não republicana. Ninguém jamais faria isso. Se for para dizer que é pressão, é uma pressão respeitosa, legitima e de alto nível e respeitosa”, disse. “E não se precisa temer reação social, popular. Se ela vier a acontecer, será dentro da boa convivência e da harmonia entre poderes e sociedade. O que a gente quer é dar a oportunidade da sociedade conhecer e debater, mais as vantagens e desvantagens do sistema”, afirmou. Assinaram o despacho para criação da Frente: os deputados Oscar Bezerra (PSB), Leonardo Albuquerque (PDT), José Domingos Fraga (PSD), Max Russi (PSB), Romoaldo Junior (PMDB), Pedro Satélite (PSD) e Saturnino Masson (PSDB). A Frente parlamentar, caso criada, pode durar três anos, com possibilidade de prorrogação, mas sem que ultrapasse de uma legislatura para outra. O VLT O VLT deveria ter sido entregue em junho de 2014, antes mesmo do início dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá. Entretanto, os sucessivos atrasos levaram a gestão anterior do Governo do Estado a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro do mesmo ano. Porém, as obras foram paralisadas antes mesmo deste prazo. A atual gestão estadual discute a questão na Justiça, visto que o consórcio construtor cobra pelo menos mais R$ 800 milhões para a finalização da obra.


O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda, venceu a licitação realizada em junho de 2012, na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não permite aditivos, por R$ 1,447 bilhão. Deste total, R$ 1,066 bilhão já foram pagos.

Midia News // Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana

 
 
 

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